sexta-feira, novembro 28

(Ah)Deus

Como podes brilhar num sorriso feliz
senão sentiste ainda as tuas (minhas) lágrimas.
De que vale fingir o que não existe.
Só arrasta a dor na tua alma e coração.
O tempo mata, escalda.
Corre, vende-me um abraço genuíno.
Empurra-me, como o vento
que seca as minhas lágrimas.
Toca-me, com o veludo dos teus lábios.
Fecha os olhos, sente o momento.
Mata o tempo, abraça-me.
Solta, mas bem longe:
o nosso adeus.

quinta-feira, novembro 27

Portal da essência(L)

Abro o teu portal.
E sinto o espaço:
Livros espalhados e
roupas soltas.
Sinto-te… sinto-te!
É minha a tua essência.
Espelha o teu rasto.

Cansado de não te ver.
Triste de não te sentir:
Tudo faz doer!
Deito-me em vão.
Sinto-te …Sinto-te!
É minha a tua essência.
Abraçado no teu lençol.