sexta-feira, novembro 28

(Ah)Deus

Como podes brilhar num sorriso feliz
senão sentiste ainda as tuas (minhas) lágrimas.
De que vale fingir o que não existe.
Só arrasta a dor na tua alma e coração.
O tempo mata, escalda.
Corre, vende-me um abraço genuíno.
Empurra-me, como o vento
que seca as minhas lágrimas.
Toca-me, com o veludo dos teus lábios.
Fecha os olhos, sente o momento.
Mata o tempo, abraça-me.
Solta, mas bem longe:
o nosso adeus.