segunda-feira, março 5

Parapeito (debruça-te nele)

Empurra-me, puxa-me, quero sentir o meu corpo a balançar – sempre -encostado ao teu. Sinto-te, sinto que: a chuva e o frio lá fora me arrepiam, mas estremeço mais ao sentir a textura do teu corpo; a tocar nos teus lábios depois de um orgasmo suado.
Afasta o lençol, não o quero a separar os nossos corpos. Abraça-me, para mim - fazer amor não termina no momento do êxtase dos corpos, prolonga-se durante o abraço infinito que nos une, que junta a alma ao coração.
Esmaga o relógio com quem partilho um pulso. Fecha os olhos e não me digas mais que tens de ir; que o trabalho te espera. Sente a vibração que sai do meu peito e procura o teu. Abraça-me e embala-me num sonho- onde tu és a Princesinha que me ama.