segunda-feira, novembro 28

Já é tarde

Tarde, tardíssimo
vou-me deitar e saborear,
já vejo a lua seminua
e ela nem se esconde,
já sinto o vento frio,
sinto aquele arrepio,
mas
desejo-te estrela bonita
nem que sejas pequenita,
desejo um quente calor
que aqueça a minha alma,
alma vadia e vampiresca
que deambula
que quer,
um sopro frio vindo de ti.