Silencio...

No outro dia fiquei calado horas a fio,
só ouvia o transito intenso,
de ideias a entrarem e a sairem da minha cabeça.
Parecia uma hora de ponta,
com os meus pesadelos a buzinar infernalmente.

O semaforo parecia definitavamente bloqueado,
não apareciam resmas de novas ideias,
os pesadelos entupiam as ruas estreitas,
e buzinavam, buzinavam até eu desesperar.
Parece que estou e estava congestionado de ideias.....

Ao virar da esquina..

Ao virar da esquina cruzei e saltei para o desconhecido.

Não enxergo quem passa, não enxergo o que me espera.

Contudo, pago para ver, salto e pulo em direcção à esquina.

O que vou encontrar?

Sinto a adrenalina a saltar, prego a fundo, é desta que eu a vou atravessar.

Nunca ninguêm regressou, será que é demais ou será que é mesmo o fim?

Estou a correr e já sinto o aguçado da esquina, e vou....eu quero.

Bah! Era só isto.....

Perto do luar

Estou ao pé das estrelas, sentado a contemplar o luar.

As estrelas brilham e algumas são cadentes na minha noite.

Estou sentado e sozinho a olhar, tudo é único, tudo é grande.

Tudo é belo, tudo é só para mim durante o meu olhar.

Inverno lá vai..

Ao lado da costa, as nuvens brancas atacam o céu lindo e azul.

Até as sombras desvanecem num bonito dia de sol.

Tudo se transforma para melhor, o escuro foge a sete pés e refugia-se nas sombras passageiras que afagam o chão.

Tudo agora parece valer a pena, tudo agora parece melhor e mais bonito.

Morte ao Inverno!

Retratos na minha memória

Retratos pousados ao pé de mim, rabuscam a memória de um passado eterno.

Sentimentos exaltados escaldam a minha memória, e ainda vive qualquer coisa resultante daquele instante vivido.

O tempo vai passando enquanto continuo preso às boas memórias do passado.

Ainda bem, ainda bem......