domingo, novembro 10

Procuro

Enquanto de joelhos rastejo na escuridão
Milhentos estilhaços magoam-me (te)
Não te encontro, não sei o que é feito de ti


Almas desesperadas
Assombram o meu passado
Feridas de morte por mim
Algumas nem ousam olhar p’ra mim


Enquanto eu deambulo só
Com rodos de cicatrizes ensanguentadas
Sou um vendedor de solidão
E rastejo e peno a procura do meu coração.