No fundo do Lago
Ao fundo do lago, esconde-se um luar tímido. Uma ondulação mágica, afaga a água, gerando um sem número de imagens distorcidas da lua e da minha silhueta. Muito lentamente, como num mimo, sinto o toque da água nos meus pés, num vai vem sem fim.
Nunca se está só quando contemplamos a lua, nunca. A sua luz é única e no meio do escuro, é a única que ainda traz algum brilho ao nosso olhar.
Enquanto as pequenas ondas me tocam, mil pensamentos passam, numa curta-metragem “muda” e sem fim.
As imagens sucedem-se, ao ritmo das pequenas ondas, uma por uma, revivo as pessoas que me tocaram no meu coração. Mesmo só, naquele momento, consigo sentir o calor de cada uma das lembranças (de cada uma das pessoas). Cada um dos bons momentos que vivi, adormecem o arrepio provocado pelo choque gélido de cada onda que chega e vai. O meu desejo afinal, é esconder a solidão do meu tempo, procurando na luz do luar, um rumo para o que ainda há para fazer (sonhar).
A culpa é minha, a culpa é tua porque sempre que me perco, dou por mim junto ao lago.
Nunca se está só quando contemplamos a lua, nunca. A sua luz é única e no meio do escuro, é a única que ainda traz algum brilho ao nosso olhar.
Enquanto as pequenas ondas me tocam, mil pensamentos passam, numa curta-metragem “muda” e sem fim.
As imagens sucedem-se, ao ritmo das pequenas ondas, uma por uma, revivo as pessoas que me tocaram no meu coração. Mesmo só, naquele momento, consigo sentir o calor de cada uma das lembranças (de cada uma das pessoas). Cada um dos bons momentos que vivi, adormecem o arrepio provocado pelo choque gélido de cada onda que chega e vai. O meu desejo afinal, é esconder a solidão do meu tempo, procurando na luz do luar, um rumo para o que ainda há para fazer (sonhar).
A culpa é minha, a culpa é tua porque sempre que me perco, dou por mim junto ao lago.