terça-feira, junho 17

Amei

A Carlota já não me ama - o amor esteve sempre só em mim.
Mas preciso de um abraço (forte, paliativo mas tão efectivo), nem que seja rápido.
Peço-te, liga-me (hoje: amanhã talvez seja tarde demais).
Não entendo a tua indiferença (aliás, choca-me profundamente).
Eras a única (amiga) que me entendia.
Foste a única que amei (incondicionalmente).
Ainda estou aqui; ainda espero por ti.

segunda-feira, junho 16

Um abraço

Um abraço,
seria o que preciso, para ficar bem.
Deixaria de me sentir só; certamente o mundo voltaria a girar.
Seria o suficiente para voltar o meu sorriso – por um instante.
Deixaria de pensar em perder-te; os meus sonhos seriam bons (de novo).
Abraça-me,
peço-te, nem que já não me sintas; como já me sentiste (prefiro pensar assim).
Deixa-me perceber se me escondes – os teus sentimentos.
Peço-te, deixa-me tentar estar - no teu mundo.
Deixa-me, não resistas – fica serena e fecha os teus olhos.
Abraça-me, não demores,
não vou esperar p’ra sempre – não sou eterno.
Abraça-me!