quinta-feira, dezembro 25

Dá-me a tua mão

Uma onda bate numa rocha e ramifica-se em mil partes.
Algumas gotas salgadas chegam a abraçar-me.
Acordam-me, lembram-me que és a minha quimera.
Numa alucinação, vislumbro-te nua – no horizonte.
Agarro a areia, imagino ser a tua mão.

Uma estrela cruza com o meu olhar, entorpece-me.
O seu brilho alumia-me, prende-me.
Desperta-me, recorda-me do teu ar de Princesa.
Neste entretempo, paro, penso em ti.
Agarro a areia, imagino ser a tua mão.