quinta-feira, dezembro 23

Onde estás Pai Natal?

Como eu tenho saudades de acordar, numa manhã quase sempre fria, pular da cama e receber o primeiro mimo da manhã. Num dia de correria, a pular e a saltar sempre sem conter a excitação do dia. Os minutos pareciam longos, o cheiro especial na cozinha, que se sente apenas uma vez por ano, entorpecia a minha brincadeira de criança. O momento aproxima-se, sento-me com os que ainda me fazem companhia e com os que já partiram, toda agente envolvida e feliz num momento único e especial. Mas a vontade de que o relógio avance é grande, já não dá para esperar. Eis, que de repente, sem nunca o ter visto, o homem mais generoso e amigo das crianças aparece (sem aparecer) e me presenteia com tudo o que eu sonhava ter. Depois era só contemplar a alegria no olhar dos pequenos e crescidos, que num momento de egoísmo desembrulham apressadamente os embrulhos (quase sempre vermelhos), sempre bonitos e sempre desejados.
Senti alguma desilusão quando soube que ele era pura magia de Natal, senti de novo a mesma sensação quando o meu filho passou pela mesma perda de magia este ano ...