terça-feira, novembro 17

Envolto em lençois

O mar revolto acorda-me.
O cinza do dia encandeia-me.
Sonhei que estava a sonhar que vivia um pesadelo.

Os lençóis estão frios.
A memória está quente.
Sinto que senti solidão ao cair da noite.

Perco-me no meu espaço.
O meu ser perde-se no todo.
Procuro o que sempre procurei – perdido.