quarta-feira, fevereiro 11

Desejo

Toca-me. Aperta-me a mão. Espera, preciso ainda (mais) do teu aconchego: abraça-me com toda a força que tiveres.
Aperta-me o suficiente para me asfixiares: sim, quero desmaiar nos teus braços; preciso dum momento de silêncio – onde até a dor desfalece; quero ficar com a tua imagem – como a última.
Aperta-me contra o teu corpo. Hoje não procuro o teu sexo, preciso apenas do alimento do teu abraço. Porque esperas?
Peço-te, com mais força: abraça-me, aperta-me (forte) o meu peito. Não temas. Peço-te.