terça-feira, maio 6

Ao descer

Às vezes quando desces a rua,
como que a correr,
numa dança sem sentido.
Embalas-me por momentos,
fazes o céu ficar azul.
Geras um rodopio de cores
entonteces os meus sentidos,
afastas de mim a tormenta.
Sinto o brilho dos teus olhos
que desesperadamente me procuram,
que subtilmente me iluminam.