quarta-feira, agosto 1

Sombra

Como que num sopro,

gélido mas forte,

envolto em mistério,

envolto em dor,

a sombra volta e,

percorre a minha alma,

estremece o meu corpo.

Sei que procura um porto,

um local para se deitar,

um local para chorar,

que não encontra,

e que não aparece.